O filme "20002 - Uma Odisseia no Espaço" foi lançado em 1968, é claro.
Foi um filme como nenhum outro, nem antes nem depois. Quando lançado, ninguém deu muita atenção, até porque ninguém entendeu.
Foi uma obra surpreendente de Stanley Kubrick, um diretor diferente dos outros. Já tinha feito vários filmes antes, mas em 1968 (é claro) foi lançada sua obra mais polêmica, o "2001".
Para resumir bastante, o filme tratava "só" da história da Humanidade. É, "só isso". Começava lá na origem do homem, ainda meio-macaco, e pulava para uma viagem interplanetária,à Lua. Era um filme em três partes: a pré-história, depois 2011 e no fecho uma época ainda mais distante do futuro.
"2001" era um filme aberto, que fazia pensar. A produção era primorosa, como costumava acontecer com o Kubrick. Os "homens-macaco" tinham uma caracterização perfeita, assim como os cenários das viagens interplanetárias. Ainda por cima, havia um supercomputador (algo impensável na época), o HAL, que era inteligente e sensível, tanto que faz uma tentativa de matar os astronautas que teoricamente o comandavam.
Não dá para falar muito do filme, porque ele é literalmente indescritível. É uma obra de arte que, ainda por cima, teve uma trilha sonora espetacular.
A figura do monolito negro, grande mistério do filme, que aparece nas três partes da obra, é uma ideia genial.
Foi, enfim, um filme sensacional. Assisti umas 30 vezes, sem exagero. E descobri coisas novas a cada vez.
"2001" tinha só uma falha -- poderia ter se chamado "1968", porque foi a cara do ano, com sua ousadia, ineditismo, instigação, originalidade.
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