domingo, 28 de outubro de 2012

Um marco contra a corrida nuclear. Em 1968!





Muito lembrado pelas manifestações de protesto nas ruas, 1968 teve também um marco a favor da paz: foi assinado naquele ano o Tratado de Não-Proliferação Nuclear, que pela primeira vez colocou oficialmente limites na corrida nuclear que então ameaçava (e até hoje ameaça) a espécie humana.

Pelo acordo, os países signatários se obrigam a não transferir armas nucleares para países que não tenham essa tecnologia. Assim, buscava evitar a disseminação dessas armas.

O tratado foi muitas vezes classificado como inútil, pois não impediu que mais e mais países optassem por armas nucleares. Mas seus mais de 100 signatários passaram a ficar sujeitos, ainda que não totalmente impedidos, de levar armas nucleares a todo o mundo.

Entre os que assinaram estão potências como Estados Unidos, Rússia, Reino Unido, França e China. Nem todos aderiram de imediato. Ao contrário, China e França, por exemplo, só se tornaram signatários em 1992. Só um país desistiu do tratado: a Coreia do Norte.

Outras nações importantes, e que vivem em estado de beligerância, não assinaram até hoje o tratado, como Israel, Índia e Paquistão.

Assim, o Tratado de Não-Proliferação Nuclear não impediu que houvesse disseminação. Mas em dúvida representou um freio na corrida nuclear. E foi assinado em 1968, como era de se esperar...




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