Quem tem atualmente mais de 40
anos lembra com clareza – os indígenas eram os bandidos dos filmes de faroeste,
os carniceiros que chacinavam os brancos que buscavam apenas o bem dos Estados
Unidos.
Hoje esse quadro é outro. Os
índios passaram a ser figuras adoráveis, injustiçadas, vítimas. E essa mudança
radical na imagem dos indígenas começou a ganhar (adivinhem?) em 1968. Foi
naquele ano, mais uma vez, que a situação mudou, com a fundação do movimento
indígena americano, conhecido pela sigla em inglês AIM. Aproveitando o clima de
protestos que varreu grande parte dos Estados Unidos, os indígenas decidiram
funda o movimento para conseguir soberania e ganhar direitos que até então
estavam esquecidos nos Estados Unidos, assim como em vários outros países.
Apesar de ser um movimento
indígena de origem urbana. Os índios que viviam nas cidades americanas eram, em
grande maioria, pobres, sem-teto, perseguidos pela política. Esse cenário
começou a mudar com o AIM, em 1968, com a crescente adesão ao movimento. A
iniciativa ganhou adesões e mais adesões e organizou um bem sucedido protesto
em Washington, capital dos EUA, para
reivindicar seus direitos.
As ações se repetiram nos anos
seguintes e resultou, entre outras vitórias, programas de emprego para índios
nas cidades e em reservas rurais. Desde o começo em 1968 o AIM tem usado com
grande habilidade a exposição na mídia para conseguir seus objetivos. E tem
tido sucesso na imensa maioria dos casos.
E tudo começou em 1968...
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