Hoje, 26 de junho, faz 44 anos da Passeata dos Cem Mil, que aconteceu no Rio de Janeiro em protesto contra os desmandos da ditadura brasileira.
É uma data, só mais uma data, entre tantas e tantas outras que marcaram 1968, um ano único, como nunca houve igual na história. Pode-se discutir (e tem se discutido muito) sobre o que restou de 68. Há os que acham que foi muito barulho por nada.
Pode ser. Mas fica difícil ignorar que foi um ano completamente diferente dos outros. Transformou-se em um marco.
O que explica 1968? Por enquanto, não há o que explique. Pode-se recorrer à hipótese, digamos, "mágica", de confluência dos astros etc. Seja o que for, é inegável que nunca antes, nem depois, aconteceu tanta coisa importante e marcante em um ano.
Convenhamos, fica difícil falar em coincidência. Enfim, explique-se ou não, o fato é que 1968 representa um "turning point" sem similar na história. Tudo mudou, quase no mundo todo. Para nós, que vivemos no Ocidente, o mundo todo mudou mesmo. Foi em Paris, em Praga, nos Estados Unidos, no Brasil...
Não há como explicar. Mas há como recordar. E, mais do que tudo, pensar e repensar sobre esse ano incrível.
É o que faremos neste blog. Com que finalidade? Não sei. Talvez para que não se perca, para que não fique solto na cabeça tanta coisa que aconteceu em 1968 e o impacto que tudo isso teve no mundo. É uma tentativa de juntar fragmentos, tentar colocar alguma lógica em algo que talvez não tenha lógica. É juntar os cacos, ou ao menos tentar fazê-lo.
Vamos tentar. Vale a pena,mesmo que não dê em nada!
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