Entre tantos outros "personagens" do ano único, um mantém seu prestígio até hoje: o Fusca 1968! Carro preferido entre os que protestaram contra a guerra do Vietnã, o establishment e tantas outras coisas, o Fusca tornou-se involuntariamente um personagem daquele ano, princpalmente nos Estados Unidos.
E não se sabe bem se por coincidência ou pela qualidade do modelo de 1968, até hoje o Fusca 68 é um sucesso. Basta ver os classificados dos jornais e sites de venda de carros para ver que esse carro ainda desfruta de uma imagem muito positiva e, por isso, é um dos mais cobiçados entre os modelos mais antigos.
O Fusca, muitas vezes pintado com cores fortes e desenhos multicoloridos ("psicodélico!, como se dizia na época), passou a ser associado, mesmo que de maneira distante, a uma certa rebeldia. É difícil ver alguém que não sorria ao falar do Fusca 68.
Quem diria? Até um carro pequeno e pouco confortável virou símbolo de rebeldia. Mas não é tão surpreendente assim, tratando-se de 1968...
domingo, 27 de janeiro de 2013
quinta-feira, 10 de janeiro de 2013
The dictatorship officially installed in Brazil, in 1968. And the press showed it...
This a reproduction of the front-page of "Veja" magazine, the Brazilian equivalent to "Time". It was published in 1968, just after the militar installed the dictatorship in the country.
The photo shows the president Costa e Silva sitting alone in the Congress (that was closed as one of the consequences of the decisions that made democracy disappear from the country for more than 15 years).
It is a classic example of an image that says more than one thousand words...
A ditadura fecha o Congresso. E a Imprensa mostra...
No final de 1968 o governo brasileiro desistiu de fingir e instaurou de fato uma ditadura militar, decretando o AI-5, como visto em post anterior neste blog.
Acima, reprodução de capa da revista "Veja", que foi lançada também em 1968. Essa capa saiu logo depois da edição do AI-5, e mostra o então presidente Costa e Silva sozinho no Congresso (que foi fechado pelo Ato Institucional).
É um caso clássico de uma imagem que fala mais do que mil palavras...
sábado, 5 de janeiro de 2013
Planet of the Apes -- the film that is a face of 1968!
1968 was special also for the movies. We have shown in this blog that "2001 - A Space Odyssey" was launched at that year and became one of the best pictures ever made. It was classified at first as science fiction, but later we could see that it was a lot more than this.
Something similar happened with another masterpiece launched at 1968. It was called "Planet of the Apes", labeled as science fiction in the beginning but later was considered one of the most important movies in cinema's history.
Some critics consider that Planet of the Apes was superior to 2001. We can discuss it on and on but doesn't matter. What is important is the launching of two great movies at the same year.
The plot of Planet of the Apes was not extraordinary. An astronaut who believed in nothing had a problem in one of his trips and the spaceship landed in a strange planet, where apes were the dominants and treated humans like slaves. Even with a story that seemed so simple, the movie was sensational. It put us to think, and think about fundamental matters of the mainkind and its future.
And the end of the movie was fantastic. Some say that it was predictible. Could be, but the final image is unforgettable. No doubt, it is until today one of the strongest images in history of the cinema. Fantastic.
After this peculiar movie there were, let's call, sequences that do not deserve neither to have the same title. There was also a TV series, equally poor. And recently a good movie was launched "explaining" what happened in the 1968 movie.
If you want to understand at least a little 1968 you have to watch Planet of the Apes (the original). It was original, sensational, surprising, amazing. In short, it was just like 1968!
Something similar happened with another masterpiece launched at 1968. It was called "Planet of the Apes", labeled as science fiction in the beginning but later was considered one of the most important movies in cinema's history.
Some critics consider that Planet of the Apes was superior to 2001. We can discuss it on and on but doesn't matter. What is important is the launching of two great movies at the same year.
The plot of Planet of the Apes was not extraordinary. An astronaut who believed in nothing had a problem in one of his trips and the spaceship landed in a strange planet, where apes were the dominants and treated humans like slaves. Even with a story that seemed so simple, the movie was sensational. It put us to think, and think about fundamental matters of the mainkind and its future.
And the end of the movie was fantastic. Some say that it was predictible. Could be, but the final image is unforgettable. No doubt, it is until today one of the strongest images in history of the cinema. Fantastic.
After this peculiar movie there were, let's call, sequences that do not deserve neither to have the same title. There was also a TV series, equally poor. And recently a good movie was launched "explaining" what happened in the 1968 movie.
If you want to understand at least a little 1968 you have to watch Planet of the Apes (the original). It was original, sensational, surprising, amazing. In short, it was just like 1968!
Os macacos no poder. Só podia ser em 1968...
1968 foi um ano especial também no cinema. Como vimos em post anterior deste blog, o filme "2001 - Uma Odisseia no Espaço", lançado naquele ano, abalou público e crítica e com o tempo passou a ser considerado um dos melhores de todos os tempos (se não, o melhor).
Mas, como se não bastasse, teve mais. E muito mais! Foi o caso do "Planeta dos Macacos", lançado também em 1968. A princípio, como aconteceu com "2011", o Planeta dos Macacos foi classificado como ficção científica. Até era, mas não só. Trata-se de um filme também especial, daqueles que faz pensar e muito. E com um final sensacional.
Houve críticos que consideraram Planeta dos Macacos superior a 2001 - Uma Odisseia no Espaço. Não chegaria a tanto, mas que é um baita filme, não há dúvida. Até Charlton Heston está muito bem no papel principal de astronauta cético e descrente de tudo, que numa viagem supostamente interplanetária chega a um planeta em que os macacos estão no comando, tendo sob seu domínio os humanos.
Revendo o filme hoje em dia, ele ainda se mostra espetacular. Algumas coisas envelheceram, é verdade, mas no todo trata-se de um grande filme, não só pela história, pela ambientação, mas também por ser uma película que reúne ação, ficção científica e belas pensatas sobre nós, seres humanos, nossas atitudes e suas consequências.
Às vezes o filme é piegas, mas o resultado final é extraordinário. Acaba-se de assistir ao Planeta dos Macacos sob choque, mesmo que se imagine seu final. A imagem que encerra o filme é maravilhosa, por mais que alguns considerem previsível o desfecho.
É mais um filme sensacional. Gerou sequências no cinema, série na TV e recentemente um outro (e bom) filme. Mas não dá para comparar.
Planeta dos Macacos, o original, é um filme que surpreende, pela temática, pela abordagem, pela pensata, pela figuração. Ou seja, trata-se de um filme que só poderia ser lançado em 1968!!!
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